terça-feira, 24 de agosto de 2010

GLOBO MUDA NOME DE NOVELA


A Globo poderá mudar o nome de sua próxima novela das sete, chamada provisoriamente de “Dinossauros e Robôs”. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, uma parte dos diretores do canal defende que o novo folhetim de Walcyr Carrasco se chame “A Idade da Pedra”. Os dois títulos já foram registrados pela Globo.
A trama, que irá misturar humanos, robôs e dinossauros, substituirá “Ti Ti Ti” em 2011. Nessa semana, o protagonista Marcos Pasquim esteve na cidade de Marília, no interior de SP, para gravar algumas cenas em um tradicional festival japonês. Além dele, já estão confirmados na história os nomes de Adriana Esteves, Cissa Guimarães, Dionísio Neto, Vanessa Giácomo, Narjara Turetta, Samara Filippo e Nívea Stelmann.


Walcyr também já escalou três galãs para a novela: Rodrigo Hilbert, Paulinho Vilhena e Erik Marmo. Hilbert dará vida a um vilão na história, enquanto Marmo será um padre. Já o personagem de Vilhena ainda não foi definido pelo autor.

SAIA JUSTA NA RECORD


Vídeo do “Fala que eu te escuto” da Record, em homenagem ao Dia dos Pais, recentemente exibido, é a mais nova febre da internet. Nele, um telespectador acusa Edir Macedo, dono da Record e líder da Igreja Universal, de tomar dinheiro.

O programa tinha como tema “Dia dos Pais: Para eles o maior desafio ainda é educar os filhos, sustentá-los ou admitir que eles cresceram?”. Tudo ao vivo.

O telespectador é convidado a participar pelo telefone. Um deles, Luciano, de Taubaté, anunciado como empresário, começa falando sobre o assunto, dizendo que a maior dificuldade é educar um filho –“e depois de educado o filho, batalhar, ele ainda assim pode cair na teia, pode cair no emaranhado da corrupção do Edir Macedo, e aí arrancar dinheiro...” A ligação é interrompida.

O pastor que conduzia o programa, apenas diz “ele quis fugir do assunto” e seguiu em frente.

TV POR ASSINATURA N BRASIL, MAIS CARA QUE NA ARGENTINA

Em debate  a Ancine (Agência Nacional de Cinema) e ABAT apresentou um levantamento que revela que o Brasil cobra os maiores preços pelos serviços de TV paga entre cinco países estudados.
A Ancine comparou os valores do segundo pacote de canais mais barato de cinco operadoras que atuam no Rio de Janeiro e em duas operadoras da Argentina, Chile, Espanha e Portugal. Foram eliminados dos cálculos os canais obrigatórios (como os abertos e a TV Câmara).
Em valores de julho de 2010, cada canal custava ao assinante brasileiro entre R$ 1,38 e R$ 2,76. Em Portugal, esse custo oscilou entre R$ 0,81 e R$ 0,82. Na Espanha, variou de R$ 0,82 a R$ 1,80. Já os argentinos pagaram entre R$ 0,51 e R$ 0,89 por canal.
Segundo Manoel Rangel, presidente da Ancine, o pacote mais barato oferecido no Brasil é 30% mais caro que o mais do Chile, 70% mais caro que o mais barato da Espanha e 171% mais caro do que o mais barado da Argentina.
Mas a situação já foi pior: em 2007, o brasileiro pagava atéR$ 6,87 por canal.
O gestor apontou os altos custos da TV paga no Brasil se devem a "entraves na produção e na distribuição". "Os brasileiros têm uma oferta menor de canais e pagam mais por servicos similares", afirmou Rangel, defendendo a revisão da legislação de audiovisual no Brasil, para que haja um ambiente mais competitivo, com "novos atores e, sobretudo, novos programadores brasileiros conteúdos com o conteúdo brasileiro".

GLOBO TEM R$ 26 MILHOES PARA PRODUÇÕES INDEPENDENTES

A Globo tem projetos em análise na Ancine (Agência Nacional do Cinema) que somam R$ 26,305 milhões. Os recursos são suficientes para fazer uma minissérie de 52 capítulos a R$ 500 mil cada um.
A informação foi revelada ontem por Mário Diamante, diretor da Ancine, durante debate sobre produção local e independente na feira e congresso da ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura), em São Paulo. Diamante não informou quantos são e quais são os projetos da Globo em análise pela Ancine.
Os R$ 26,3 milhões da Globo representam 51% do total de R$ 51,4 milhões que a Ancine já arrecadou por meio de um novo mecanismo de incentivo fiscal à produção independente, o chamado artigo 3A da Lei do Audiovisual.
O mecanismo permite que as emissoras abertas e os canais pagos destinem para uma conta-corrente vinculada à Ancine 70% dos 15% que pagam de imposto pela remessa de recursos ao exterior pela compra de direitos de transmissão de eventos (Fórmula 1, Olimpíada, Copa do Mundo, shows etc.) e obras audiovisuais (filmes, séries). Se uma rede, hipoteticamente, paga R$ 10 milhões por um evento internacional, ela pode destinar R$ 1,050 milhão para essa conta.
Esse dinheiro deve ser usado na produção de filmes, documentários e produtos televisivos, como séries e minisséries. No entanto, somente produtoras independentes podem usar os recursos. As emissoras determinam em quais projetos os recursos serão empregados e exibem os produtos realizados.
Depois da Globo, a programadora HBO é a empresa que mais tem recursos vinculados ao artigo 3A (R$ 8,598 milhões). A Fox Latin America aparece em terceiro lugar, com R$ 4,943 milhões, e a Record, em quarto, com R$ 4,866 milhões.
Dos R$ 51,4 milhões arrecadados até agora pela Ancine, apenas R$ 8,955 milhões foram efetivamente destinados para produções. A HBO alocou R$ 5,831 milhões nas séries Alice e Mulher de Fases. A Record empregou R$ 1,559 milhão em dois projetos baseados em obras de Machado de Assis, um deles o especial Uns Braços, exibido no final do ano passado.